LSD
O LSD ou dietilamida do ácido lisérgico, também chamado vulgarmente de ácido, doce ou papel é um composto cristalino com propriedades alcalóides e produzido clandestinamente à partir de um alcalóide denominado ergotina que é produzido por um fungo chamado ergot, durante a fermentação de grãos de centeio. Pode apresentar a forma de barras, cápsulas, tiras de gelatina, micropontos ou folhas de papel, como selos ou autocolantes e a dose média é de 50 a 75 microgramas, sendo consumido por via oral através da absorção sub-lingual e seus efeitos podem durar de quatro à doze horas.
Os principais efeitos do LSD estão relacionados com as características alucinógenas da droga, que age sobre os sistemas neurotransmissores serotononérgicos e dopaminérgicos. Alucinações visuais e auditivas, exaltação do humor, idéias de grandeza, pensamento acelerado, percepções distorcidas com o realce das cores, contorno dos objetos e alterações na recepção dos sons, com relatos de sinergismos de sensações do tipo: “cores apresentam sons” ou “sons coloridos” são sintomas freqüentes.
O consumo da droga pode desencadear quadros psicóticos agudos, quadros depressivos e piorar doenças psiquiátricas pré-existentes. Naqueles usuários predispostos geneticamente a transtornos psicóticos, a droga pode induzir ou precipitar quadros psicóticos crônicos, como a esquizofrenia.
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Dr. Gustavo Teixeira
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